Neste ano, a disputa terá três cidades sedes: João Pessoa, na Paraíba, Acari e Guamaré, ambas no Rio Grande do Norte.

 

- Essa prova além de ser tecnicamente muito forte, apresenta todos os tipos e características de terrenos da região Nordeste, explorando todo o potencial do RN e dando oportunidade para que pilotos e competidores testem suas máquinas, as técnicas, e disputem em alto nível a segunda etapa do Campeonato Brasileiro - afirmou Adilson Kilca, diretor da Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM).

 

O chefe da equipe Honda, Dário Júlio, também destaca o nível técnico no RN.

 

- Chama atenção a variedade de terrenos desse rally. Uma prova de quatro dias, em torno de 1.500 km de especiais, onde a gente encontra de tudo, serra, pedra, lugares de reta de alta velocidade, duna, piso arenoso, trial, descidas e subidas, hora com curva, hora sem curva. É uma prova completa, com muita navegação e isso mede o piloto, mede a equipe, mede o conjunto durante todo o tempo. Então o piloto de rally que vence o RN 1500 é realmente um piloto completo, pela característica e exigência da prova - ressaltou.

 

Criado em 1994, considerado o segundo maior rally cross country do país e um dos mais completos e bem elaborados, pois percorre diversos cenários, como serras, sertões de pedras, dunas e beira mar do estado do Rio Grande do Norte.

 

Representantes potiguares

A prova terá a participação de pilotos potiguares, como os irmãos Maryo Kempes e José de Deus Barbosa, que estarão em ação na categoria UTV.

 

Aficionados de provas off-road, eles voltam ao RN 1500 compartilhando novamente um veículo UTV pela equipe Papai Racing. Eles participaram da categoria pela primeira vez na edição de 2021, quando terminaram em quarto lugar em sua prova.